Conheça as causas, sintomas e tratamentos para essa condição.
O vaginismo é considerado uma disfunção sexual que afeta centenas de mulheres todos os anos. A condição pode acompanhar a mulher durante toda a vida ou surgir no decorrer das relações sexuais com penetração.
O vaginismo afeta tanto a vida emocional das mulheres, causando problemas conjugais, quanto a vida física através dos episódios de dor durante as relações. Para restabelecer o conforto feminino, é necessário recorrer ao tratamento indicado.
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O que é o vaginismo?
Como dito anteriormente, o vaginismo é uma disfunção sexual que afeta a vida íntima das mulheres. A condição acontece graças à contração dos músculos do assoalho pélvico que acontecem de forma involuntária durante a penetração. Nesses casos, a mulher sente dores durante a introdução do pênis, de artigos sexuais e até mesmo de espéculos utilizados em exames ginecológicos de rotina.
O nível de dor pode variar de leve a grave. No nível leve, ainda é possível tolerar algum tipo de penetração, enquanto nos casos mais graves, a penetração é vedada pelos episódios de dor aguda.
Causas do vaginismo
As causas do vaginismo podem ser variáveis, por isso, é importante compreender a disfunção e suas categorias. O vaginismo primário acontece quando a mulher sente dores desde o primeiro episódio de penetração, enquanto o vaginismo secundário pode surgir ao longo da vida.
No vaginismo primário, as principais causas são anormalidades no hímen, atrofia, endometriose e ansiedade antes da primeira penetração. Já o vaginismo secundário pode ser desencadeado por experiências sexuais traumáticas, lesões, infecções e infecções sexualmente transmissíveis.
Sintomas do vaginismo
O sintoma mais recorrente do vaginismo é a dor durante a penetração, entretanto, outros sinais podem ser observados. São eles:
- dor durante o contato íntimo que precede a penetração;
- desconforto intenso ao realizar exames ginecológicos;
- ardência e dor ao utilizar absorventes internos e coletores menstruais.
Como saber se tenho vaginismo
Os sintomas descritos acima podem indicar a presença do vaginismo, entretanto, é preciso ter cautela antes de se identificar com a condição. Outras disfunções sexuais também podem causar dores durante as relações e desconforto durante a penetração.
Para saber se você tem vaginismo, é necessário marcar uma consulta com um ginecologista de confiança. O desconforto e as dores causadas pelo vaginismo são eliminados apenas com o tratamento correto, portanto, é essencial procurar ajuda médica.
O diagnóstico é determinado com base em um exame físico que estabelece a presença da disfunção. A partir do diagnóstico, é possível buscar ajuda profissional, restabelecendo o conforto sexual e melhorando a qualidade de vida.
Tratamentos para o vaginismo
Para tratar o vaginismo, é preciso compreender a disfunção como uma condição abrangente, que afeta mais de um âmbito da saúde. Sendo assim, é necessário recorrer a outros profissionais além do ginecologista para realizar o tratamento adequado.
A equipe multidisciplinar deve ser composta por um médico ginecologista, um terapeuta e um fisioterapeuta. Dessa forma, é possível tratar todos os fatores que contribuem para o desenvolvimento do vaginismo.
O ginecologista é responsável por realizar a avaliação física, constatando se existe alguma anormalidade ou doença que pode estar causando os episódios de vaginismo.
O fisioterapeuta, por sua vez, é responsável por desenvolver junto à paciente exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico, permitindo maior controle e evitando as contrações involuntárias durante a penetração.
Por fim, o terapeuta é responsável por analisar se existem fatores emocionais contribuindo para a ocorrência de vaginismo. Caso seja constatada alguma influência emocional no quadro, é possível realizar o tratamento através da psicoterapia.
Existe cura para o vaginismo?
O tratamento multidisciplinar adequado pode devolver à paciente uma vida sexual normal. Para isso, é necessário buscar ajuda profissional e realizar o tratamento durante todo o período estipulado, evitando reincidências da disfunção.